quinta-feira, 26 de maio de 2016

Resident Evil HD Remaster

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Género: Survival horror
Ano: 2015
Desenvolvedor: Capcom
Editora: Capcom
Director: Shinji Mikami
Produtor: Hiroyuki Kobayashi



Resident Evil ou Biohazard, é um jogo de 1996 que marcou uma geração de jogadores. Considerado por muitos como o pai dos jogos de survival horror.
O jogo foi tão bem recebido, que em 2002 recebeu um remake para o GameCube, jogo esse que em 2015 voltou remasterizado para o PS3, Xbox 360, PS4, Xbox one e PC.









        O Jogo


Tanto a história como o desenvolvimento não sofreram alterações, com exceção às suas dobragens e à inserção de CGIs. A sua abertura também sofreu mudanças, podemos dizer para melhor, já que no original a mesma era feita em live-action, no entanto, as representações nela não eram nada de extraordinário.


Para quem não conhece o jogo, tudo se passa numa enorme mansão que “supostamente” se encontra abandonada. Durante a nossa aventura, iremos encontrar diversos quebra cabeças, quebra cabeças esses, que irão dar continuidade à história.
Possuiremos duas personagens jogáveis, Chris Redfield e Jill Valentine. Ambos têm algumas diferenças, tanto na dificuldade como no desenvolvimento do jogo. Se jogarmos com Jill teremos a vida um pouco mais facilitada do que com Chris.
Teremos mais três personagens recorrentes, são elas, Barry Burton, Rebeca Chambers e Albert Wesker. Dependente com quem jogamos, estas terão um papel importante na história, podendo-nos ajudar em diferentes ocasiões.
Os seus puzzles também tiveram as suas mudanças. Shinji Mikami, criador do jogo, afirmou na altura que esta versão era 70% diferente em relação ao original.

Jogabilidade


Todo o jogo faz uso de ângulos fixos de câmara, o que torna a nossa visão um pouco limitada. Quem seja novo neste tipo de formato pode vir a ter alguma dificuldade de inicio, mas nada que não se resolva depois de alguns minutos de jogo. Para quem jogou os três primeiros jogos da franquia, é como voltar a entrar naquele mundo sombrio e inesperado, que muitos esperam um dia voltar a surgir.  


Só podemos transportar um número x de itens, já que o nosso inventário é limitado consoante a personagem que escolhemos, obrigando-nos a ir vária vezes a um baú, este sim considerado o nosso grande inventário, que se encontram espalhados por vários locais ao que podemos chamar de salas seguras.
Nestas mesmas salas também podemos encontrar uma velha máquina de escrever, já bem conhecida pelos jogadores mais fiéis, onde podemos gravar o nosso progresso de forma limitada. Sim limitada, já que para gravarmos teremos de ter um objecto chamado de ink ribbon que podemos encontrar durante a nossa aventura.
Se pensava que era só isso que era limitado está muito enganado. Tudo é limitado e escasso, fazendo nos pensar várias vezes se havemos de gastar munição ou que tipo de arma é melhor usar. Tudo tem de ser pensado, tornado o jogo sempre mais tenso do que o normal e por vezes assustador, à medida que vamos avançando. 

Mudanças na Remasterização


Uma das mudanças mais notáveis, são as suas melhorias gráficas. O jogo em sim já era bonito, mas agora, tudo se encontra mais polido e detalhado. Claro que existe exceções, uma vez que o jogo faz uso de cenários pré-renderizados, mas nada que tire a beleza ao mesmo.

                 

O único senão fica palas CGIs. Sim obtiveram uma melhoria, mas em alguns casos não foram assim tão percetíveis. Talvez por ser impossível de melhorar, ou então, por ser uma maneira de rentabilizar custos, mas fora isso, tudo se encontra perfeito.
A sua luminosidade também foi melhorada. Cada comodo tornou-se agora mais sombrio, onde deparamo-nos por vezes com salas completamente isoladas da luz, estando apenas iluminadas pelo luar ou por relâmpagos que surgem das janelas.
Algo que me chamou bastante à atenção foi a melhoria nos controles. Agora os movimentos do personagem tornaram-se mais fluidos e dinâmicos, o que facilita bastante na hora de nos desviarmos dos monstros. Para quem prefere os controlos antigos não se preocupe, pois os mesmos podem ser mudados nas definições.
O que fica ainda a complicar é a mira, devido às câmaras estáticas. É uma dor de cabeça sempre que pensamos que a personagem está a mirar num zombie, mas apenas estamos a atira par o lado. Já não bastava termos pouca munição e ainda a gastamos a tentar matar uma parede.  
Outro grande ponto da remasterização é a mudança na proporção da tela, onde agora podemos escolher entre a proporção 4:3 ou o actual widescreen (16:9). Para isso acontecer foi necessário cortar os topos e fundos de cada área de modo a preencher a tela horizontalmente.

Vale a Pena?


            Para quem em fã da franquia, certamente vai adorar poder voltar a entra na mansão Spencer e relembrar todos aqueles momentos que passou a jogar na sua infância, só que, num formato mais melhorado. Já sé for um novato, tem aqui uma boa oportunidade para experimentar, pela primeira vez, a origem desta grande série.
Depende agora de si tirar as suas próprias conclusões, com tudo o que foi dito, e se perguntar, se vale ou não apena, jogar a este jogo que é considerado por muitos como um clássico na industria dos games.

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authorMLeite

Nunca perde a oportunidade para ver um óptimo filme ou para jogar a um bom jogo. Amante de séries e de tudo o que a vida tiver para dar.